No mês da conscientização do câncer de ovário, ginecologista explica como diagnosticar e prevenir a
- Ana Clara Mendes | Ascom
- 16 de mai. de 2019
- 1 min de leitura

O mês de maio é marcado pelo Movimento de Conscientização Global do Câncer de Ovário. Ainda há uma grande falta de informação sobre a doença e, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados seis mil novos casos no Brasil neste ano.
Esse tipo de câncer é de difícil diagnóstico, como explica a ginecologista do Hospital Cliom, Maria de Fátima Vieira Melo. "É a biópsia que confirma. Para isso, tem que fazer cirurgia. Muitas vezes se descobre a doença tardiamente”, disse.

O câncer de ovário pode surgir no próprio ovário, como pode ser metástase de outros órgãos. Segundo a ginecologista, não existe causa específica para a doença.
“Qualquer mulher pode desencadear. No entanto, fatores genéticos, ou antecedência familiar de câncer de mama ou ovário poderá desenvolver”, disse a especialista, que também indicou que a faixa etária de maior incidência é acima de 55 anos. Apesar disso, a doença também pode ser diagnosticada em jovens.
A doença não tem sintoma específico, segundo a ginecologista. "No entanto, pode estar associada a dores abdominais, falta de apetite, perda da peso, aumento do abdômen, e outros sintomas como urgência urinária e cansaço", explica.
Hoje em dia, há mais formas de prevenir o câncer de ovário. Como por exemplo os exames como marcadores tumorais, que associados aos sintomas clínicos e exames de imagens podem ajudar no diagnóstico precoce. Ainda segundo a médica, também existem estudos genéticos que são feitos quando há alta incidência na família, além da cirurgia preventiva.
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