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Gastroenterologista do Cliom responde dúvidas sobre a intolerância à lactose


A intolerância à lactose é a incapacidade que o corpo humano tem de digerir a lactose, que é um tipo de açúcar encontrado no leite e em outros produtos lácteos. Nas ruas, sempre ouvimos falar sobre esse assunto, que sempre traz dúvidas. Por isso, o Dr. Lucas Gama, que é gastroenterologista do Cliom respondeu todas as perguntas.

Segundo o médico, existem três tipos de intolerância. “Intolerância à lactose primária, resultado do envelhecimento, que é mais comum em pessoas de idade mais avançada. Intolerância à lactose secundária, resultado de alguma doença ou inflamação no intestino. E temos a intolerância à lactose congênita, quando a pessoa já nasceu com o problema, o que é muito raro”, explicou.

A causa da intolerância acontece quando o intestino delgado deixa de produzir uma quantidade necessária de enzimas lactase, cuja a função é quebrar moléculas de lactose e convertê-las em glicose e galactose. A presença da lactose no organismo, acontece após a ingestão de leite e seus derivados.

Para Dr. Lucas, existem alguns fatores de risco para a intolerância à lactose. “Uma delas é a idade, já que os anos vão passando, a chance de se desenvolver intolerância à lactose aumenta. Outra é a etnia, porque a intolerância é mais comum em negros, asiáticos, hispânicos e indígenas. O nascimento prematuro também é um fator, porque bebês nascidos prematuramente apresentam menos lactase no organismo e essa enzima aumento somente no final da gravidez. E as doenças que afetam o intestino delgado, que podem alterar a produção da enzima lactase, levando à intolerância, como doença de Crohn”, expôs.

Os sintomas da intolerância podem ser:

- Diarreia, que é o mais comum ou constipação

- Náuseas e, às vezes, vômito

- Dor ou desconforto abdominal

- Sensação de inchaço

A intensidade dos sintomas varia de acordo com cada paciente, a quantidade e a circunstância com que a lactose é ingerida. Para descobrir se o paciente possui intolerância à lactose, o médico deverá solicitar exames específicos que comprovam o diagnóstico.

De acordo com Dr. Lucas, ainda não existem tratamento para a intolerância, no entanto, pode-se acionar a enzimas lactase ao leite normal ou toma-las em forma de cápsulas e comprimidos mastigáveis. O médico deverá orientar qual é a melhor maneira de a enzima ser utilizada.

“Geralmente, a diminuição e remoção de produtos lácteos da dieta melhora os sintomas da intolerância. A maioria das pessoas com baixos níveis de lactase pode tolerar de 55 a 115 gramas de

leite de uma só vez (até meia xícara) sem ter sintomas. Porções maiores (225 gramas)

podem causar problemas para pessoas com deficiência de lactase”, informou o médico.

Alguns produtos lácteos podem ser mais fáceis de digerir por conterem menos lactose

do que o leite comum. No entanto, eles devem ser experimentados com cautela, já que

podem causar reações ainda assim. Veja alguns deles:

- Manteiga e queijos (eles têm menos lactose do que o leite).

- Produtos lácteos fermentados, como iogurte).

- Leite de cabra (deve ser ingerido juntamente com as refeições e suplementado

com aminoácidos essenciais e vitaminas se for oferecido a crianças).

- Sorvete, milk-shakes e queijos envelhecidos ou duros.

- Leite e produtos lácteos sem lactose.

- Leite de vaca tratado com lactase para crianças maiores e adultos.

- Fórmulas de soja para crianças com menos de dois anos.

Dr. Lucas ainda alerta que a ausência de leite na dieta pode levar à deficiência de cálcio, vitamina D, riboflavina e também de proteína. Por isso, é interessante que o paciente seja acompanhado pelo médico, a fim de que este seja tratado da melhor maneira possível.

 
 
 
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