DIU é seguro? Ginecologista do Cliom recomenda que dispositivo seja colocado apenas depois da primei
- Hospital Cliom
- 26 de jul. de 2018
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O Dispositivo Intra-Uterino, conhecido popularmente entre as mulheres como o ‘DIU’, é um dos métodos contraceptivos de longa duração. Atualmente, o aparelho vem sendo procurado por diversas mulheres, que desejam ter o DIU como um método alternativo de contracepção, já que muitas possuem problemas com os anticoncepcionais. No entanto, a ginecologista Dra. Maria de Fátima Vieira, do Hospital Cliom, recomenda que o DIU seja colocado apenas depois da primeira gestação e ainda traz outras recomendações.
“Em especial, o DIU de cobre, é aconselhado para quem nunca teve filho, porque o canal vaginal da mulher que já passou por período de gestação é mais aberto e isso também diminui algumas chances de processos inflamatórios”, indicou a médica.
O motivo do DIU para muitas mulheres não é só o método contraceptivo, mas também a diminuição dos sintomas do ciclo menstrual, por exemplo. Só que de acordo com a ginecologista, pode acontecer destes sintomas até aumentarem, como cólicas mais intensas, tratando-se do DIU de cobre.
Dra. Fátima expôs ainda que o DIU, geralmente, não é aconselhado para mulheres que possuem mais parceiros. “Porque o risco de infecção é maior, sexualmente falando. Então, a mulher que possui vários parceiros, a gente procura não aconselhar o uso”, informou.
Para o uso do dispositivo, a ginecologista recomenda que exames periódicos sejam realizados após a sua introdução. “É bom ter o monitoramento após a aplicação, já que se trata de um corpo estranho, dentro de uma pessoa”, explicou.
Quais tipos de DIU existem?
Existem dois tipos deste dispositivo. O de cobre, que citamos acima e o hormonal. A opção mais popular é o de cobre, que possui 99% de eficácia, segundo especialistas. Já o hormonal, apresentou 98%, conforme pesquisas.
Quais as diferenças entre os dois?
O DIU de cobre pode ser utilizado sem trocar por até 10 anos. Mas muitas vezes é removido ou substituído antes de completar este tempo, devido ao risco de infecções uterinas. Este tipo de DIU, tende deixar a menstruação mais forte provocar mais cólicas.
Já o DIU hormonal, diferente do de cobre, precisa ser trocado a cada cinco anos. Ele libera quantidades de hormônio em um volume mínimo, que corresponde a um décimo da contracepção com pílulas anticoncepcionais. Com isso, os efeitos colaterais hormonais são reduzidos de maneira significativa. Este tipo de dispositivo também reduz a quantidade de tempo e o fluxo menstrual. Por isso, muitas mulheres utilizam este tipo, como forma de tratar a menorragia ou outras formas de sangramento menstrual excessivo.
O DIU atrapalha a gravidez futura após sua retirada?
Segundo especialistas, o DIU não atrapalha no processo de gravidez, após sua retirada. No entanto, alguns estudos da área relataram que algumas mulheres possuíram uma certa dificuldade pra engravidar, após a retirada do aparelho.