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Nutricionista do Cliom responde mitos e verdades sobre a alimentação oncológica

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A nutrição oncológica ainda traz muitas dúvidas para pacientes, onde há uma infinidade de mitos. É preciso estar atento se há perigo nos ensinamentos de parentes, vizinhos e amigos. Uns ensinam sucos, outros chás, afirmando até que podem curar o câncer. Às vezes, as informações divulgadas podem privar o bem estar dos pacientes.

Por isso, a nutriconista do Hospital Cliom, Alzira Dias, esclareceu alguns mitos e verdades sobre a alimentação na oncologia.

1 – Alimentação na oncologia precisa ser “comida de doente”?

- Não necessariamente. Para isso, dependendo de cada necessidade, o cardápio pode ser ajustado, tornando-o prazeroso. Em alguns momentos, pacientes são colocados diante de um cardápio que não causa bem estar no seu corpo, quando os ingredientes podem ser saudáveis e gostosos ao mesmo tempo.

2 – A graviola cura o câncer?

- Não! Mas, essa fruta, tão falada, melhora a imunidade do paciente em tratamento quimioterápico, além de ser rica nutricionalmente. No entanto, ela não é capaz de curar o câncer.

3 – Os chás são aliados ao tratamento? Pode ingerir todos?

- Os que são aliados são os chás de Hortelã, Canela, Boldo, Camomila e o Chá Verde. Porém, antes de consumir esses chás, é necessário conversar com um nutricionista oncológico para indicar o melhor para cada reação, associado ao tipo de tratamento quimioterápico. Chás, apesar de naturais, podem interagir negativamente com medicações. Ou seja, nada de sair usando chás por aí.

4 – O gengibre tem mesmo utilidade para o paciente em quimioterapia?

- O gengibre é excelente para menizar náuseas/vômitos. Existem produtos dele que são feitos em cápsulas, mas eu prefiro ele in natura (de forma pura) sendo associados a sucos, tornando-o o seu consumo mais prazeroso.

5 – O açúcar alimenta as células de câncer?

- Essa pergunta gera muitas contradições em meio aos pacientes. Na realidade, o açúcar não só alimenta as células de câncer, como todas as demais do nosso organismo. Todos os alimentos se finalizam em açúcar e eu sou adepta ao equilíbrio. Nada de exagerar, principalmente, no açúcar refinado. E se o paciente não for diabético, não vejo necessidade do uso exorbitante de adoçantes.

Alzira disse ainda que no mundo atual, onde a mídia é recheada de informações, o ideal é procurar um profissional. “Há muito envolvimento da mídia na cabeça das pessoas. Existe o vizinho amigo, a tia cuidadosa, a mãe superprotetora. Mesmo todos agindo com boa vontade, o ideal mesmo é procurar um profissional qualificado para esclarecer os milhares de entraves".

 
 
 
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